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Os meus sonhos

Nesta secção partilho convosco alguns dos meus sonhos mais fantásticos. Porque podem estar interessados em fazer um estudo do caos e da riqueza imaginativa que toma conta da minha mente quando fecho os olhos para descansar, e porque essa é uma matéria que me fascina. Não sei interpretar sonhos, mas acho, modéstia à parte, que os meus são muito interessantes! 

 

Leões gigantes e um camião feito de nuvens...

 

Um dos meus sonhos mais marcantes é bastante fácil de contar, porque foi bastante curto: a parte de que me recordo começa comigo a correr desesperadamente para o meu carro, que na realidade era cinza mas no sonho era preto (embora da mesma marca e modelo, um Renault Clio II). Assim que entro no carro e arranco a alta velocidade, como quem pretende pôr-se a salvo de algo terrível, vejo pelo espelho retrovisor que sou perseguida por dois leões, maiores do que o carro, e que correm à mesma velocidade a que vou rolando pela estrada, escura como breu. A dada altura, constato, com surpresa e incredulidade, que os leões já não me perseguem. Desapareceram misteriosamente, talvez para dentro de um imenso campo de milho que ladeia a estrada larga e escura.
Respiro fundo. Abrando a marcha, mas mantenho as portas trancadas e os olhos esbugalhados, para tentar ver, no escuro sinistro que me rodeia, alguma coisa que me explique o que acabou de se passar, e como era possível que dois leões gigantes me perseguissem pela noite daquela maneira. Mas algo também bastante estranho e assustador se passa logo a seguir: na berma da estrada há um carro com as luzes acesas e a porta do condutor aberta. No meio da rua, a escassos metros, vejo um homem deitado. Está esfarrapado, e pelo que consigo ver com tão pouca luz, parece estar morto e a sangrar abundantemente. Logo depois percebo, porém, que está vivo, quando levanta a cabeça e ensaia o gesto de se levantar. E é nesse exacto momento que, naquela estrada escura e deserta, e no meio de todo aquele silêncio, um camião de marcha até aí indetectável, porque feito de algo que se parece com uma nuvem, passa por cima do homem e lhe arranca a cabeça num ápice, deixando um rasto de sangue e desaparecendo em seguida, como que sugado pelo céu…

 

Um precipício no elevador...

 

Este foi um sonho recorrente na minha infância. Entre os meus quatro e os meus 12 anos, sonhei a mesma exacta história, com os mesmos exactos contornos, que começava e terminava sempre da mesma exacta maneira: numa sala que conheço desde miúda, por estar situada no local de trabalho de uma pessoa conhecida, que na minha infância visitava muito, há um elevador. No meu sonho, a porta desse elevador abre-se e eu, com a curiosidade que é natural de uma criança, espreito para o interior, onde não se encontra ninguém, porque nem sequer existe um chão. Aproximo-me e espreito para o fosso do elevador. Lá em baixo, a uns quatro andares de distância, vejo o solo onde o elevador pousa quando desce, e olhando para cima vejo a caixa do elevador presa uns três andares acima, e a começar a descer, na minha direcção. Com a ânsia de fugir do embate iminente, faço um gesto rápido para recuar, mas acabo por cair para a frente, precipitando-me no fosso do elevador.

Nos segundos seguintes, que no sonho parecem ser intermináveis, vejo-me em queda livre, como se caísse de uma altura muito superior aos quatro andares que realmente existem naquele lugar. Caio finalmente no chão, mas continuo consciente e a ver a caixa do elevador descer, vindo sempre na minha direcção. Estou em pânico, mas não grito nem ensaio qualquer tentativa de me mexer ou libertar da ameaça, pois dou como incontornável e decidida a minha morte. No entanto, e apesar de ter sonhado com isto ao longo de anos, nunca chego a morrer neste sonho, pelo menos de forma clara. É que acordo sempre no exacto momento em que a caixa do elevador está prestes a atingir-me e a esmagar-me no fundo do fosso! Durante anos a fio sonhei com isto, e o sonho decorreu sempre da mesma maneira…

 

A minha avó de olhos azuis?!

 

​Tinha cerca de 10 anos quando a minha avó materna faleceu. Apesar de ela ter vivido sempre numa aldeia próxima de Vila Real, e de só nas férias escolares de Verão ter o hábito de passar muito tempo com ela, a minha avó não fazia segredo de que eu era a sua neta preferida, e tínhamos uma ligação muito forte e especial. Não me recordo de ter sonhado com ela nos anos imediatamente seguintes à sua morte, mas sei que quando tinha uns 16 ou 17 anos tive um sonho que me deixou a pensar, e ao qual nunca consegui dar uma interpretação lógica. Pois se é certo que a minha avó viveu sempre em Mondim de Basto, e que poucas vezes veio ao Porto, no meu sonho ela vivia perto de minha casa e ia de autocarro visitar-me, regressando depois, também de autocarro, à casa dela, que no meu sonho (vá lá saber-se porquê…) ficava em Ermesinde, no Concelho de Valongo.Neste sonho a minha avó apareceu-me numa curva perto do início da minha rua, e tinha ao seu lado um enorme rato preto, do tamanho de um gato bem cheio! A minha avó tinha o seu sorriso, cândido e sereno, mas tinha também uma característica completamente diferente daquela que era a sua realidade: no meu sonho a minha avó tinha olhos muito azuis! O sonho consistiu apenas nisso: a minha avó, de olhos azuis, sorrindo e sem dizer palavra, numa curva do meu caminho, tendo ao lado um enorme rato preto. Recordo-me de ter acordado a transpirar, e de este sonho, e em particular os olhos azuis que a minha mente adormecida emprestou à minha avó, me terem assustado bastante… 

 

Morrer duas vezes...

 

​Quando era miúda sonhava frequentemente com a minha própria morte. Num desses sonhos, que agora recordo, morri duas vezes num curto espaço de tempo. Primeiro estava em frente à que era então a casa dos meus avós maternos, e vi passar um grupo de jovens com mau aspecto, vestidos como artistas de circo. Tinham roupas largas e coloridas, e nas cabeças traziam turbantes e chapéus vistosos. Um deles, de cabelo comprido e barba por fazer, trazia na mão uma espécie de foice, muito afiada e suja. Eu, do cimo da rampa que dava acesso à casa, observava a sua passagem, surpreendida por tão curiosas personagens e pelos seus trajes em cores berrantes, mas fundamentalmente pela enorme faca que aquele que parecia ser o líder do grupo trazia na mão. Foi nessa altura que deram pela minha presença, e o homem da faca perguntou-me o que queria. Não respondi, por medo que, fosse qual fosse a minha resposta, o homem fizesse descer sobre mim aquela foice medonha, suja e manchada de um misto de sangue e ferrugem.Pois se foi por não querer ofendê-lo com qualquer possível resposta que me calei, foi exactamente assim que o ofendi e, como temia, o homem fez baixar sobre mim a sua ira, desferindo-me vários golpes com a medonha faca. Naquele momento caí, ensanguentada e desvalida, no chão de terra daquele caminho, enquanto das casas mais próximas corriam pessoas para me acudir. Quando uma dessas pessoas se debruçou sobre mim, para ver se ainda respirava, disse-lhe “morri”, e fechei os olhos.

Nesse momento, sonhando-me ali estendida, morta e sem salvação possível, vi brotar das minhas pernas e dos meus braços, como pelos, centenas de pequenas minhocas, que rapidamente cresceram até atingirem o tamanho de pessoas e começaram a perseguir todos os que passavam por ali. Nunca cheguei a saber o que me aconteceu neste sonho, pois enquanto se desenrolava aquela batalha entre humanos e minhocas gigantes, permaneci inanimada.Mas o sonho não acabou assim. Minutos depois, sem ter percebido a transição daquele chão de terra para outro lugar, nem como tinha “ressuscitado” daquela morte, estava agora à porta de casa de um colega de escola que, por aqueles dias, tinha faltado às aulas porque acometido de uma meningite. E foi quando ele abriu a porta que morri pela segunda vez. Não de um eventual contágio da doença, mas porque esse meu colega assomou à porta de casa com uma enorme faca de cozinha na mão e me matou ali mesmo, sem motivo e sem intervenção de ninguém…

 

A sala negra e o homem sem rosto

 

​Quando era miúda sonhava frequentemente com a minha própria morte. Num desses sonhos, que agora recordo, morri duas vezes num curto espaço de tempo. Primeiro estava em frente à que era então a casa dos meus avós maternos, e vi passar um grupo de jovens com mau aspecto, vestidos como artistas de circo. Tinham roupas largas e coloridas, e nas cabeças traziam turbantes e chapéus vistosos. Um deles, de cabelo comprido e barba por fazer, trazia na mão uma espécie de foice, muito afiada e suja. Eu, do cimo da rampa que dava acesso à casa, observava a sua passagem, surpreendida por tão curiosas personagens e pelos seus trajes em cores berrantes, mas fundamentalmente pela enorme faca que aquele que parecia ser o líder do grupo trazia na mão. Foi nessa altura que deram pela minha presença, e o homem da faca perguntou-me o que queria. Não respondi, por medo que, fosse qual fosse a minha resposta, o homem fizesse descer sobre mim aquela foice medonha, suja e manchada de um misto de sangue e ferrugem.Pois se foi por não querer ofendê-lo com qualquer possível resposta que me calei, foi exactamente assim que o ofendi e, como temia, o homem fez baixar sobre mim a sua ira, desferindo-me vários golpes com a medonha faca. Naquele momento caí, ensanguentada e desvalida, no chão de terra daquele caminho, enquanto das casas mais próximas corriam pessoas para me acudir. Quando uma dessas pessoas se debruçou sobre mim, para ver se ainda respirava, disse-lhe “morri”, e fechei os olhos.

Nesse momento, sonhando-me ali estendida, morta e sem salvação possível, vi brotar das minhas pernas e dos meus braços, como pelos, centenas de pequenas minhocas, que rapidamente cresceram até atingirem o tamanho de pessoas e começaram a perseguir todos os que passavam por ali. Nunca cheguei a saber o que me aconteceu neste sonho, pois enquanto se desenrolava aquela batalha entre humanos e minhocas gigantes, permaneci inanimada.Mas o sonho não acabou assim. Minutos depois, sem ter percebido a transição daquele chão de terra para outro lugar, nem como tinha “ressuscitado” daquela morte, estava agora à porta de casa de um colega de escola que, por aqueles dias, tinha faltado às aulas porque acometido de uma meningite. E foi quando ele abriu a porta que morri pela segunda vez. Não de um eventual contágio da doença, mas porque esse meu colega assomou à porta de casa com uma enorme faca de cozinha na mão e me matou ali mesmo, sem motivo e sem intervenção de ninguém…

 

Os leões e a bicicleta amarrada ao estendal...

 

​No final de uma viagem de avião, dou curiosamente comigo numa conhecida praça do centro da cidade do Porto, onde obviamente não há qualquer aeroporto, e trago comigo uma estranha bagagem: além de uma bicicleta de criança, azul bebé, amarrada a um estendal de alumínio, que transporto debaixo do braço direito, na mão esquerda carrego dois sacos de plástico com... carne de leão. Não imagino que destino pretendo dar a esta carga, mas sei que procuro um meio de transporte que possa levar-me a casa, sendo que a cidade está estranhamente deserta, as lojas e os cafés estão fechados, e há no céu um cinzento diferente, mais carregado, assustador. Olho em volta, procurando alguém que me indique uma praça de táxis ou uma paragem de autocarro (o que também é estranho, porque nasci e vivi no Porto até há bem pouco tempo e conheço bem a cidade), mas sinto um temor estranho, pois sei que algo ou alguém me vigia, escondido entre o cinzento dos edifícios e do céu que ameaça chover. De repente, desfaz-se o mistério, e vejo surgir, de todos os cantos da praça, leões esfomeados que avançam na minha direcção, primeiro em passo lento, depois com evidente vontade de me agarrar. Aos dois primeiros, que surgem à minha frente, consigo distrair com os dois sacos de carne que trago comigo. Mesmo sendo carne de leão, eles aceitam os sacos e vão embora com eles na boca. Aos dois leões que surgem atrás de mim, pelo contrário, não tenho o que oferecer. Ou tenho? Afinal, parece que sim. Parece que eles querem mesmo o estendal e a bicicleta azul bebé, que eu não estou nada interessada em entregar-lhes. Começo a correr e, curiosamente, corro a uma velocidade enorme. Os leões demoram um pouco a perceber que estou a tentar fugir, mas rapidamente se lançam na perseguição. Temo pela minha vida, mas honestamente eles não querem saber de mim. Tudo o que querem é a bicicleta, ou o estendal a que ela está amarrada! Embora não consiga explicar racionalmente o meu apego à dita bicicleta amarrada ao estendal, e menos ainda o interesse dos dois leões em tão estranhos artigos, mas a verdade é que, assim que lhes grito que aceito entregar-lhes o estendal e a bicicleta, eles param de me perseguir e ficam a aguardar que cumpra a promessa. Enquanto separo as duas coisas, a fim de entregar uma a cada leão, eles aguardam serenamente. Depois, um deles pega na cicicleta e coloca-se em cima dela, começando de imediato a pedalar como se tivesse feito aquilo toda a sua vida. O outro, ostentando orgulhosamente o estendal que lhe entreguei, sorri e diz-me: "Até logo". E acordo, para perceber que tudo não passou de um sonho...

 

Já repararam que sonho muitas vezes com leões?

O leão é o rei da selva. Representa poder, força, coragem e grande determinação na busca de objectivos. É um símbolo de liderança e de auto-estima elevada. Sonhar com leões revela que o sonhador exerce grande influência sobre aqueles que o rodeiam e que é capaz de concretizar os seus objectivos, porque age com perseverança e de bom coração. Sonhar com uma família de leões no seu habitat natural, agindo de forma habitual, indicia uma boa fase em família, com harmonia e prosperidade, mas sonhos em que enfrentamos um ou vários leões prenunciam a superação dos problemas actuais, se lutarmos com bravura e nunca desistirmos. Se no sonho a pessoa consegue domar um leão, isso é sinal de que fará novos amigos. Leões à solta prenunciam bons momentos. No entanto, se atacarem é sinal de que em breve surgirão novos conflitos com alguém que se atravessará no caminho do sonhador. Sonhar com leões mansos é um bom presságio: significa o surgimento de uma nova amizade com alguém leal, sincero e influente em determinado meio. Já leões em jaulas representam uma vitória sobre os inimigos. Sonhar com um rugido de leão é um alerta: possivelmente alguém com influência suficiente para prejudicar o sonhador está a planear algo contra ele. Cuidado! 

A menina e a campa de espuma...

 

Havia uma menina de uns dois ou três anos que corria. Trazia um vestido igual a um que teve uma das minhas irmãs em bebé, e os caracolitos no cabelo faziam lembrar a minha outra irmã quando tinha essa idade. No sonho, creio que essa menina, cujo rosto nunca vi, era minha filha. Ela entrou num prédio, por uma escadaria antiga mas bem cuidada, subiu ao primeiro andar e começou a correr de um prédio para outro, e depois para outro. Todos os prédios daquela rua, pintados num rosa desmaiado e com um tipo de construção a fazer lembrar um bairro social, estavam ligados entre si, de modo que era possível passar de uma habitação a outra sem descer à rua. A menina fazia isso mesmo: corria de uma casa para outra, comigo a acompanhá-la da rua, através das varandas por onde conseguia vê-la. De repente perdi a criança de vista, e ouvi um choro. Primeiro baixinho, como que ao longe, depois mais alto e mais claro. Entrei num dos prédios para procurar a menina, e vi, a um canto, uma camisa que era dela (embora no momento ela usasse o vestido e não aquela camisa). Peguei nela e continuei a procurar a miúda. Andei um bom bocado por ali, à procura mas sem a chamar. Sem sucesso, percorri vários prédios, sempre primeiros andares, até ao momento em que me deparei com uma escadaria que só permitia descer. Assim que cheguei ao piso térreo, vi, ao fundo, ajoelhada, a menina. Fui ao encontro dela e percebi que se ajoelhava diante de uma campa feita de cera derretida e de espuma. Já não chorava. Soluçava apenas. Quando me aproximei, pude ler o que, em letras mal desenhadas e gastas pelo tempo, dizia a lápide, também feita de cera. Dizia: Schweppes. A criança velava ali uma marca de bebidas morta... 

 

Esparguete e pés descalços...

 

Este meu sonho começa de forma inusitada. Estou de volta à universidade que frequentei em meados da década de 1990, e apesar de tudo se manter praticamente como naquele tempo, todos os edifícios e corredores são mais brancos, mais luminosos. Aliás, tudo é imaculadamente branco por ali, e apenas eu, como sempre vestida de preto, contrasto com aquele cenário. A luz do sol entra por todas as janelas e invade tudo, tornando impossível caminhar por aquele lugar sem franzir o sobrolho, tanta é a claridade que nos entra pelos olhos, mesmo que, como no meu caso, os tenhamos protegido com grandes óculos escuros. Não há ninguém nos corredores, a universidade parece deserta e abandonada.

Desço um lance de escadas e encontro então a minha amiga Lídia. Está vestida de branco, com óculos escuros da mesma cor, sentada no chão, em cima de uma toalha de praia branca, em frente a uma mesa branca baixinha. Em cima da mesa há um prato fundo, também de cor branca, e lá dentro apenas esparguete, sem mais acompanhamento, e também a massa está algo despida de cor. Pergunto à Lídia por que está a comer esparguete ali, no chão de um corredor da minha universidade, e ela diz somente que agora apenas come esparguete, a todas as refeições e onde quer que esteja. Aquilo intriga-me, mas sigo o meu caminho, em direcção a um anfiteatro enorme, todo em tons de castanho, onde há muita gente e se ouve estranho alarido. Assim que entro na enorme sala percebo que todos estão descalços, e eu mesma, que até então estava vestida de preto, estou agora, sem dar pela troca, vestida de branco, descalça e com uma toalha de praia azul na mão.

Sento-me na escadaria do anfiteatro, com a toalha por baixo de mim, e começo a limpar os pés, que de repente e sem explicação ficaram cheios de areia. É então que, por trás de mim, chega alguém que faz um ruído estranho, como um rugido de leão, e vomita em cima da minha toalha. Surpreendida, olho para trás e vejo a Lídia, que agoniada pela ingestão de tanto esparguete descolorido despeja ali mesmo todo o conteúdo do seu estômago, precisamente em cima da minha toalha! Ao contrário daquela que sei que seria a minha reacção consciente ao sucedido, não dou importância ao vómito e convido a minha amiga para se sentar ao meu lado. Percebemos então que no anfiteatro está a decorrer a fase de selecção para um concurso de beleza de pés, e que, mesmo sem termos concorrido, eu e a Lídia somos escolhidas para participar na competição com uma dezena de outras mulheres. E o sonho acaba assim, sem a escolha da vencedora e sem uma explicação cabal para todo aquele cenário de branco, massa e pés descalços…

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